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domingo, 31 de julho de 2011

ROLIM DE MOURA: Cresce a utilização de motocicleta no trabalho

As motocilcetas predominam em frente as lojas.
Em Rolim de Moura, a motocicleta vem ganhando um espaço cada vez maior como ferramenta de trabalho. É comum trafegar no centro da cidade e avistar dezenas de motos em frente aos estabelecimentos comerciais, bem como muitas outras customizadas com a logomarca da empresa.
De acordo com o Diretor da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), Mharlos Waltrick, o município contem hoje cerca 12,4 mil motocicletas e 4,2 mil motonetas, de um total de 25 mil veículos automotores. “É um numero superior à quantia de veículos de quatro rodas e que vem subindo cada vez mais. Hoje, muitos dos que tem carro também têm uma moto na garagem e preferem sair para trabalhar em duas rodas, pelo fato da praticidade e economia”, enalteceu Mharlos.
Mharlos relata que Rolim contem 12,4 mil motocicletas e 4,2 mil motonetas.
Segundo informações de um gerente de concessionária de motos em Rolim, a média de venda motocicletas por mês gira em torno de 350, numero que segue desde o início do ano. “Boa parte das motocicletas são de 150 CC, ou seja, aquela do dia-a-dia, pra correria. Hoje quase não se veem comerciantes utilizando veículos de quatro rodas para entregas, mas a moto está ali presente”, relatou.
Tiago Dias, administrador de uma transportadora, conta que prefere a motocicleta pela sua praticidade, mas assume que nos finais de semana não abre mão do carro, já que é casado e tem uma filha. “No trabalho é muito mais vantajoso uma motocicleta, as atividades externas acabam sendo mais ágeis com ela, sendo mais fácil para estacionar em ruas muito movimentadas, sem contar a economia em relação ao combustível, que gasta menos do que um carro”.
Capitão Guillande
A moto ganhou tanto espaço, que hoje é comum vê-las como fonte de renda de muitos trabalhadores rolimourenses, contudo, com o aumento da utilização desse veículo de duas rodas, aumentou para 80% o índice de acidentes de trânsito envolvendo as mesmas, algo em torno de 50 por mês, informou o comandante da Polícia Militar, Capitão Lauri Guillande.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura


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