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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Lixo hospitalar é encontrado no Lixão Municipal



Frascos de remédios e dezenas de seringas foram encontrados na tarde da ultima segunda-feira jogados sem nenhuma precaução no lixão municipal de Rolim de Moura, localizado na Linha 188, Km 02, bem próximo da cidade. Além do lixo hospitalar, vários animais mortos, já em estado de decomposição, também foram encontrados.
Bastou andar um pouco para se deparar com os animais mortos e dezenas de seringas amontoadas, que dividiam o espaço em meio aos montes de lixos. Um pouco mais a frente, vários frascos de remédios também foram localizados, todos sem nenhuma descrição de origem.
De acordo com o que está descrito no Artigo 10º, da Lei Nº 1388/ 3, materiais provenientes de unidades médico-hospitalares, de isolamento e de áreas infectadas, resultantes de tratamento ou processo diagnóstico que tenham entrado em contato direto com pacientes, devem ser incinerados em instalações do próprio estabelecimento; Lei que não está sendo cumprida por estabelecimentos do município.
Em contato com o Ministério Público de Rolim de Moura, eles disseram que o Órgão já está investigando diversos fatores a respeito de irregularidades no Lixão, mas que mesmo assim estaria acatando as novas informações para que seja investigada o quanto antes.
Com o propósito de esclarecer o destino do lixo produzido pelo Hospital Municipal, nossa equipe conversou ainda com o secretário municipal de Saúde, Roberto Diniz, que informou o procedimento utilizado pela secretaria para destruir o lixo hospitalar. “Cada Unidade Básica de Saúde é responsável em trazer o lixo produzido até o Hospital, que são levados à incineração no próprio Hospital”, respondeu Diniz, que reconhece que apenas incinerar não é o procedimento adequado e que sua pasta já estaria providenciando a terceirização das atividades de coleta para solucionar o problema. “Duas empresas que trabalham com o serviço já foram contatadas, sendo uma de Vilhena e a outra de Porto Velho, para que a partir de janeiro de 2012 o procedimento legal seja cumprido à risca”, concluiu.
Com relação aos animais, o local mais parece um cemitério ao céu aberto, com um odor insuportável. Parte desses animais foi encontrada dentro de sacos plásticos, outros já haviam sido queimados.
FUMAÇA TÓXICA
Assim como ocorreu em 21 de julho passado, o cenário de fumaça no local foi mais uma vez registrado pela equipe do Diário da Amazônia. De acordo com informações de catadores de lixo, alguns colegas do lixão ateiam fogo no montes com a intenção de pegar materiais de maior valor como ferro, cobre e latas, sem qualquer preocupação sobre o mal causado à saúde de quem respira a fumaça.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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