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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Moradores exigem reestruturação da ponte

Os moradores da Linha 192, km 08, estão revoltados com o descaso da ponte sob o rio Bamburro, no Travessão que une as Linhas 196 a 192, em Rolim de Moura, que na ultima quinta-feira (08) foi parcialmente demolida pelos servidores da secretaria Municipal de Obras ficando os demais dias abandonada, prejudicando alunos e produtores que necessitam do acesso.
Segundo informou o presidente da Associação dos Produtores Rurais Nova União (Aprunu), Sebastião Fernandes Martins, ele e os demais moradores da linha já procuraram o secretário municipal de Obras por diversas vezes para buscar esclarecimentos sobre a reestruturação da ponte, mas a informação repassada pela secretaria é que a pasta não poderá refazê-la se os produtores não providenciarem a madeira para a construção. “Obrigar os moradores a doar madeira para que a ponte seja refeita é um absurdo, pois é uma responsabilidade da prefeitura de Rolim de Moura, basta o que já conseguimos de madeira, agora é hora da prefeitura tirar o pé do chão e cumprir com suas responsabilidades. Se não teriam capacidade de reconstruí-la não deveriam ter destruída”, informou o presidente.
De acordo com alguns moradores do travessão, o acesso é de extrema importância tanto para a classe estudantil, que depende da ponte para se deslocar à escola, quanto aos produtores, no trabalho de escoamento da produção agrícola e leiteira. “Por perdermos o acesso, temos que andar oito quilômetros a mais pela Linha 196, desperdiçando tempo e dinheiro, o que prejudica cerca de 40 famílias”, destacou José Aparecido Sena, agricultor.




Com madeiras velhas e muitas delas consumidas por cupins, toda a estrutura da ponte de um pouco mais de 40 metros de extensão tem necessitado da substituição do material, assim como de um novo alicerce, uma vez que o atual apresenta um grande desgaste. Entre os riscos apresentados pela travessia há ainda a falta de sinalização. “Do jeito que está pode um desavisado que segue da Linha 192 para a 196 acabar caindo no rio”, ressaltou Sebastião.
Para permitir provisoriamente a passagem de pedestres e veículos de duas rodas, no início desta semana os moradores decidiram se reunir e construíram uma pequena ponte improvisada. “Foi a única escolha depois de acabarem com a ponte, mas mesmo assim não garante segurança alguma, porque passa motociclistas com criança na garupa ou então carregando tanque de leite correndo o risco de cair e de se machucar. Como cidadãos pagamos impostos, mas acabamos desamparados pelo poder público, algo inaceitável”, desabafou  outro agricultor, Raimundo Ferreira.
De acordo com o secretário municipal de Obras, Jenival Ferreira Nunes (Cafezinho), a Pasta não contem todo o material necessário para a restauração da ponte e nem orçamento para a aquisição do mesmo em 2011, confirmando que a reconstrução só será possível caso os moradores doem a madeira.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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