Cansados de esperar, alguns moradores decidiram reconstruir a parte demolida pela secretaria com madeiras encontradas no local. A ação foi uma forma improvisada pelos agricultores para facilitar novamente a passagem, entretanto a ponte continua oferecendo grandes riscos à trafegabilidade, haja vista que os pilares de sustentação são velhos demais e por serem de madeira está visivelmente comprometido, podendo desabar a qualquer instante.
De acordo com o agricultor, Juarez Bento, que mora na Linha 196, a ação foi um reflexo da falta de assistência por parte da Prefeitura, que segundo ele informou não ser de responsabilidade do Executivo Municipal o reparo da travessia. “Em uma reunião na Associação dos Produtores Rurais Nova União, da Linha 192, o secretário Municipal de Obras, Cafezinho, havia dito que aquela ponte não existia para o Ministério das Cidades e que sendo assim a prefeitura não tinha obrigação de reconstruí-la, o que acho um grande desrespeito com os eleitores, porque na hora de votar a gente existe, assim como no momento de pagar os impostos”, desabafou.
Em conversa com o secretário Municipal de Obras, Jenival Ferreira (Cafezinho), a conversa foi totalmente oposta, informando ao Diário que a restauração da ponte não aconteceu ainda porque a Pasta não continha nem material e nem orçamento para a aquisição do mesmo em 2011, mas depois de muita insistência dos produtores a conversa mudou e a promessa é que agora o reparo vai sair, ainda neste ano.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura
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