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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Programa Socioambiental em PCH de Alta Floresta chama a atenção

Um grupo de 50 pessoas, entre acadêmicos e professores de uma Faculdade Particular de Cacoal, percorreu no ultimo sábado mais de 110 km de distância para conhecer in loco no município de Alta Floresta d’Oeste a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Hidroluz, que tem chamado atenção na região pelo programa Sócio-ambiental aplicado.
Os acadêmicos são dos cursos de Física, Gestão Ambiental e Processos Gerenciais e a convite da PCH decidiram passar um dia todo no local. A visita iniciou com um café da manhã reforçado, oferecido pela Hidroluz, que antecedeu um ciclo de palestras ministrado pelos funcionários, com o objetivo de aliar teoria e prática sobre a importância da preservação ambiental.
Segundo a professora universitária e coordenadora do Programa Sócio-Ambiental da PCH, Iraci Pinheiro, a ação surgiu com o objetivo de demonstrar que hoje a responsabilidade social não é inviável para o segmento, comprovando que é possível extrair benefícios da natureza sem a necessidade de alterar seu curso natural. “Aqui a energia é produzida conforme a vazão natural do rio, gerando energia em tempo integral, mas respeitando seu potencial, que altera conforme o período das águas, sem agredir o meio ambiente”, enalteceu.
De acordo com a acadêmica do segundo período de gestão ambiental, Viviane Moraes, esta foi a primeira vez que o grupo se deslocou de cidade para conhecer in loco uma Pequena Central Hidrelétrica, favorecendo um conhecimento técnico e social. “É interessante quando nos deparamos com um trabalho educacional de proteção do meio ambiente aplicado na prática, servindo de experiência para quem tem investido numa capacitação como a nossa” destacou.
A Hidroluz pertence a quatro empresários rolimourenses; Eroná Lopes, Reny Lopes, Celia Bobeck e Glaucio Blei; que viram na oportunidade de trabalhar com a PCH um nicho de expor de maneira transparente o compromisso em não agredir o meio ambiente. De acordo com a sócia-proprietária, Reny Lopes, que acompanhou toda a visita, o programa sócio-ambiental deu tão certo que desde sua implantação em 2009, as ações educativas ganharam força. “O programa iniciou com palestras sobre a educação ambiental nas escolas públicas de Alta Floresta d’Oeste, depois decidimos proporcionar a experiência na prática, abrindo as portas da PCH para apresentar o nosso conceito de trabalho”, destacou.
Somente em 2011, mais de 800 pessoas, já visitaram a PCH Hidroluz por meio de excursão para conhecer o programa sócio-ambiental e a tecnologia utilizada no local. De acordo com o engenheiro mecânico, André Bobeck, a PCH trabalha com duas unidades geradoras, a sistema Fio d’água, utilizando duas turbinas tipo “Francis”, para médio volume de queda e vazão, a mesma utilizada na Usina Hidrelétrica de Itaipu, que segundo ele produz uma energia limpa e renovável, bastante enfatizada no Programa de Educação Ambiental Preservar e Conservar é dever de Todos.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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