A poucos dias do Carnaval de Rolim de Moura, a Escola de Samba Falcões do Planalto iniciou a montagem dos carros alegóricos a serem destaques na Avenida João Pessoa no próximo dia 18 de fevereiro. Durante o final de semana quatros artistas plásticos acostumados com o Carnaval e os folclóricos Bois-Bumbás se empenharam para a elaboração do carro abre-alas e dos demais que complementarão a narração do samba enredo da Agremiação.
Num barracão simples, cedido pela Associação dos Servidores Públicos – ASP, a equipe deu inicio aos trabalhos na ultima sexta-feira (27), focados em transformar ferros em alegorias num prazo de três dias, o que para o artista plástico, Esmael Batista, foi uma experiência inédita. “Foi um tempo recorde de dedicação para fazer um trabalho diferente do que já foi visto em Rolim de Moura, mas que vem para agregar um novo valor à cultura carnavalesca do município com movimentos inovadores e mais leveza”, enfatizou.
Pela primeira vez no município, o artista plástico de Jurutí – Pará, Paulo Henrique, que há anos se dedica às alegorias do Boi Caprichoso em Parintins (AM), destacou que não há preço que pague a satisfação em colaborar com a cultura carnavalesca, assim como já ocorre com o Boi-Bumbá. “Acho que poder ver o trabalho concluído e os olhares de admiração focados na obra executada são fatores que levam um artista plástico a buscar fazer sempre o melhor, uma satisfação que vale pelo envolvimento”, relatou.
Em 2012, a Escola vem trabalhando um enredo que conta parte da história do Vale do Guaporé, desde a festa do Divino, o Forte Príncipe da Beira, até a atuação da primeira mulher chefe dos Quilombos, mulher de José Piolho do Quilombo do Quariterê, que apoiou a comunidade negra e indígena na resistência à escravidão por duas décadas, até 1770. Uma das apostas da Agremiação é também a reprodução idêntica do Forte Príncipe da Beira, que de acordo com o artista plástico da região do Guaporé, Ernandes Gomes “Cabral”, promete encher os olhos do júri e do público.
De acordo com José Maria, presidente da Agremiação, por mais que o desfile das Escolas de Samba tenha se tornado uma tradição no município, fazer o Carnaval em Rolim é ainda uma aventura, mas apesar das dificuldades, principalmente financeiras, o amor pela cultura é ainda o suficiente no quesito produção. “Quem está envolvido sabe das dificuldades e da falta de apoio, mesmo assim não há o que nos faça desistir de continuar com a cultura. Carnaval não é baderna como muitos acreditam, Carnaval é história, expressão de alegria e acima de tudo uma tradição que não pode morrer jamais”, exaltou.
Em Rolim de Moura, atualmente há duas escolas de Samba, a Falcões do Planalto e a Acadêmicos da Liberdade, que todos os anos se duelam na Avenida em busca da consagração de campeã. Em 2011, a Acadêmicos conquistou o terceiro título de campeã de forma consecutiva, somando no total sete vitórias.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura
Num barracão simples, cedido pela Associação dos Servidores Públicos – ASP, a equipe deu inicio aos trabalhos na ultima sexta-feira (27), focados em transformar ferros em alegorias num prazo de três dias, o que para o artista plástico, Esmael Batista, foi uma experiência inédita. “Foi um tempo recorde de dedicação para fazer um trabalho diferente do que já foi visto em Rolim de Moura, mas que vem para agregar um novo valor à cultura carnavalesca do município com movimentos inovadores e mais leveza”, enfatizou.
Pela primeira vez no município, o artista plástico de Jurutí – Pará, Paulo Henrique, que há anos se dedica às alegorias do Boi Caprichoso em Parintins (AM), destacou que não há preço que pague a satisfação em colaborar com a cultura carnavalesca, assim como já ocorre com o Boi-Bumbá. “Acho que poder ver o trabalho concluído e os olhares de admiração focados na obra executada são fatores que levam um artista plástico a buscar fazer sempre o melhor, uma satisfação que vale pelo envolvimento”, relatou.
Em 2012, a Escola vem trabalhando um enredo que conta parte da história do Vale do Guaporé, desde a festa do Divino, o Forte Príncipe da Beira, até a atuação da primeira mulher chefe dos Quilombos, mulher de José Piolho do Quilombo do Quariterê, que apoiou a comunidade negra e indígena na resistência à escravidão por duas décadas, até 1770. Uma das apostas da Agremiação é também a reprodução idêntica do Forte Príncipe da Beira, que de acordo com o artista plástico da região do Guaporé, Ernandes Gomes “Cabral”, promete encher os olhos do júri e do público.
De acordo com José Maria, presidente da Agremiação, por mais que o desfile das Escolas de Samba tenha se tornado uma tradição no município, fazer o Carnaval em Rolim é ainda uma aventura, mas apesar das dificuldades, principalmente financeiras, o amor pela cultura é ainda o suficiente no quesito produção. “Quem está envolvido sabe das dificuldades e da falta de apoio, mesmo assim não há o que nos faça desistir de continuar com a cultura. Carnaval não é baderna como muitos acreditam, Carnaval é história, expressão de alegria e acima de tudo uma tradição que não pode morrer jamais”, exaltou.
Em Rolim de Moura, atualmente há duas escolas de Samba, a Falcões do Planalto e a Acadêmicos da Liberdade, que todos os anos se duelam na Avenida em busca da consagração de campeã. Em 2011, a Acadêmicos conquistou o terceiro título de campeã de forma consecutiva, somando no total sete vitórias.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura
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