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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

LIXÃO DENTRO DA CIDADE REVOLTA COMUNIDADE

Enquanto na esfera política é discutida a implantação de um aterro sanitário para substituir o Lixão público localizado na zona rural, dentro da cidade no bairro Boa Esperança, um amontoado de lixo ganha proporções cada vez mais preocupantes, pondo em risco a saúde da comunidade.
De acordo com a costureira Elizangela Mateus, desde que construíram a casa, há dois anos, próximo ao terreno onde os entulhos e lixos domésticos são depositados, é que a situação é assim, com quase todos os dias havendo um caminhão com poliguindaste despejando grandes quantidades de lixo no local. “Primeiro era só restos de construção, mas depois começou a ser jogado pilhas de lixo doméstico e até moveis e eletrônicos estragados, tornando a rua num Lixão dentre da cidade”, declarou.
Elizangela conta que o fato é tão preocupante que obrigou a família a construir um muro no entorno de toda casa e colocar um portão bem fechado para impedir a entrada de animais peçonhentos, como cobras, bastante comum em consequência do descaso.
Segundo os moradores, por diversas vezes foi denunciado o caso na prefeitura para que o setor de fiscalização pudesse tomar providências, no entanto eles contam que em nenhuma das tentativas houve uma resposta do Executivo, que segundo eles, nada faz para conter o problema de saúde pública.
Conforme declarou a dona de casa, Roseli Afonso de Miranda, tem dias que o odor gerado por animais em estado de decomposição, misturado com os restos de alimentos perecíveis, deixam um mau cheiro tão acentuado no ar a ponto de atrapalhar as refeições. “É um cheiro insuportável, principalmente em dias de sol, mas nenhuma autoridade política do município se move pra dar um jeito nisso”, desabafa.
A indiscrição é tanta que os detritos são jogados a qualquer hora do dia, como algo comum, formando um cenário de abandono em uma das avenidas de grande movimentação do bairro, a Avenida 07 de setembro, que também começou a ser tomada pelo lixo.
Para o agricultor, José Gomes, o caso deveria ser investigado pelo Ministério Público, para que alguém haja com rigor, visando punição dos responsáveis pelo ato. “O que acontece aqui é que há algumas pessoas com total falta de respeito aos demais, vindo a agir sem consciência, cometendo esse tipo de crime que não pode permanecer impune”, reclamou.
Enquanto o Diário colhia informações para a reportagem, um dos caminhões que costuma despejar lixos no local seguia para a área para realizar novo despejo, no entanto, ao avistar a equipe tomou outro rumo, jogando os detritos em outro terreno baldio. O dono dos terrenos não foi localizado para prestar esclarecimentos.
Nenhum servidor do departamento de fiscalização da prefeitura Municipal foi encontrado para falar sobre o assunto. No decorrer da semana, alguns moradores disseram que procurarão o Ministério Público em busca de providências.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura



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