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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Rolim de Moura: Ruas de terra causam transtornos

Chuvas aumentam os problemas da falta de condições de trafegabilidade das ruas

A falta de pavimentação asfáltica em Rolim de Moura frequentemente está sendo alvo de reclamações por parte da população. Das aproximadamente 480 ruas e avenidas existentes, apenas um pouco mais de 100 ruas são asfaltadas, o que em período de chuva resulta em muitos transtornos para a população.
O morador da Avenida Curitiba (centro), Samuel Batista, reclama que em sua rua as condições de trafegabilidade estão cada vez mais comprometidas. Em menos de 10 dias, ele já protagonizou vários atolamentos em frente a sua casa, inclusive envolvendo um caminhão caçamba da prefeitura. “Quando chove mal dá para sair de casa; já procurei quatro vezes a secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos e o secretário disse que resolveria o problema, porém até agora as palavras não passaram de promessas e a nossa rua continua sem condições de passagem, o que afeta até o meu serviço de jardinagem, porque não consigo sair de casa com a minha moto e a carretinha para trabalhar”, desabafou.
Outro problema que também tem dificultado o deslocamento da população são as crateras que se formam por meio das enxurradas a cada chuva que ocorre no município. Preocupados com a situação, muitos moradores tem dedicado uma atenção extra às frentes de suas casas, como faz, sempre que necessário, o autônomo Lexandro Ovídio, que mora na Rua Rondônia, no bairro Jardim Tropical. “Quando havia manilhas entre a rua e minha casa o problema era menor, mas veio a prefeitura e as arrancou para por em outro local, solucionando uma dificuldade e abrindo outra aqui. O jeito para não ficar prejudicado foi comprar cascalho para pôr em frente da casa e fazer uma ponte no visinho para passagem de moto e carro”, declarou.
Segundo o pedreiro Jair Francisco de Oliveira, no período de estiagem andar de carro ou moto não pelas ruas sem asfalto não é tão ruim, contudo quando começam as águas a vida fica um tanto complicada.
Em decorrência das condições, quebrar um amortecedor do veículo, amassar rodas e o peito de aço dos carros são fatos frequentes na cidade e basta passar em frente a oficinas e mecânicas para observar o aumento da demanda de serviços. O que para alguns virou um gasto e dor de cabeça, para outros se tornou uma forma de lucratividade, é o que garantiu o mecânico Luciano Almeida. “A clientela aumentou bastante depois que começou a chover, porque direto alguém chega nervoso por ter danificado o carro; para eles é ruim, para mim, um ganha-pão”, revelou.
Recentemente o Governo do Estado anunciou que o município seria contemplado em breve com 30 quilômetros de asfalto, dando um novo fôlego para os moradores, que comemoraram o anúncio, porém as obras só poderão começar assim que fechar essa época chuvosa. Até lá, não haveria alternativa senão aguardar.
O secretário Municipal de Obras, Jenival Ferreira, o Cafezinho, disse que reconhece as dificuldades da população, mas respondeu que a quantia reduzida de maquinários, tem os levados a atuar conforme as condições da Pasta.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura



2 comentários:

Ester disse...

Pois é Fabiana, vc trabalhou na Prefeitura e sabe das dificuldades que a administração passa, principalmente em períodos de chuva pois fica impossível a movimentação do maquinário e quando chega a seca e a prefeitura faz a limpeza o povo reclama por conta da poeira, pois os carros acham que a rua estando boa é para corre. O município conta com 108 km asfaltado e 215 km de ruas sem asfalto, precisamos de recursos do governo Estadual e Federal para asfaltamento. Agora será realizado 30 km de asfalto, já foi dado a ordem de serviço para a Av. norte sul. Chegará 3 caminhões compactadores para coleta de lixo e esta será seletiva, o início da construção do aterro sanitário está prevista para primeira quinzana de fevereiro, portanto, vamos nos organizar em nossas casas. Não se deve jogar lixo nas ruas e igarapés para evitar proliferação de doenças e enchentes. Estamos no mesmo barco, portanto, devemos deixar a politicagem de lado e nos unir para o bem comum e o desenvolvimento sustentátvel de Rolim de Moura.

jose disse...

cuidado com a calçada do pedestre

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