Seu Canal de Notícias no Cone Sul de Rondônia

Seu Canal de Notícias no Cone Sul de Rondônia

Pages

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Duplo homicídio completa um mês e resultados dos exames ainda não chegaram



Um mês após o duplo homicídio, onde Marcia Batista Boy (30) e o filho Felipe Boy (2,7) foram encontrados mortos dentro de casa na manhã do ultimo dia 19 de janeiro, o crime continua sem respostas se o ex-namorado da vítima, Elias Nascimento de Paulo (28), foi o autor do crime.
Foi numa casa no bairro Jardim Tropical em que o crime aconteceu. Segundo testemunhos de familiares e amigos, Marcia e o pequeno Felipe, teria recém chegado da casa da mãe quando foram surpreendidos pela visita de Elias, principal suspeito do assassinato.
A Polícia chegou até Elias, após uma série de interrogatórios. Entre as provas acerca do principal suspeito estava um rastro de um solado deixado no sangue de Marcia, morta por agressões na face. Após a conversa com o delegado que iniciou a investigação, Daniel Hoffmann, uma séria de contradições foi o que assegurou mais provas contra Elias, que se encontra preso em cela separada na Casa de Detenção de Rolim de Moura.
Quase um mês após o crime ter acontecido, a delegada Ilcemara Sesquim, que presidiu o inquérito, conta que a conclusão das investigações aconteceu dentro do prazo estipulado de 10 dias, com as provas obtidas durante a apuração do crime. No entanto, as principais provas periciais, que giram entorno da comprovação do DNA do sangue encontrado no calçado utilizado por Elias na noite do crime e vestígios de pele humana nas unhas do suspeito, ainda não foram concluídas. “Acredita-se que por se tratar de um laudo em que o Estado necessita de apoio técnico de outro Estado é comum que haja certa morosidade para a conclusão do laudo pericial, mas certamente até o julgamento do acusado as provas já estarão em poder do Ministério Público, que agora conduz o inquérito juntamente com o Judiciário.
Elias, até o momento não assumiu a autoria do crime. A data do julgamento ainda é uma incógnita, no entanto, acredita-se que o suspeito seja julgado em outra cidade para garantir sua integridade física, haja vista a sensibilização que o crime ocasionou à população.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

0 comentários:

Postar um comentário