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segunda-feira, 12 de março de 2012

ARSENAL DE ARMAS E MUNIÇÕES É ENCONTRADO EM RESIDÊNCIA

Um homem de 55 anos de idade foi preso na manhã de sexta-feira (09) em Rolim de Moura por manter em casa um arsenal de armas e munições, inclusive de uso restrito às forças armadas. A prisão foi realizada pela Polícia Civil, que há dois meses investigava a compra e venda de armas na Capital da Zona da Mata rondoniense.
Com um mandado de busca e apreensão domiciliar em mãos, expedido pelo Juízo Criminal de Rolim de Moura, duas equipes do Serviço de Investigação compareceram durante a manhã na casa de José Rodrigues da Silva (55), onde localizaram cinco armas de fogo, sendo três revólveres calibre .38; uma espingarda de dois canos calibre .20 e uma espingarda de repetição, tipo escopeta de calibre .12. No local também foram encontradas 108 munições de calibre .38, quatro de .20, 43 de .12, três munições de .380, diversos cartuchos deflagrados, bem como um projétil de munição de Fuzil .50 utilizado pela Força Armada Norte Americana, capaz de derrubar um helicóptero. Entre as armas, algumas estavam com numeração de série raspada.
José Rodrigues assumiu ser o dono do arsenal e informou que as armas eram compradas em Rolim de Moura. Segundo ele, o mesmo comercializava sem intenção de utilizá-las para a prática de delitos.  “Desde pequeno gostava de armas, então as comprava somente pelo prazer de possuir armas, nunca pratiquei nenhum delito”, declarou o infrator.
De acordo com José, por trabalhar como segurança em um Centro de Recuperação, as pessoas em tratamento, entre outras que o conhecia, começaram a oferecer as armas para compra e por gostar, acabava comprando. Ele disse ainda que não só deliquentes os procurava atrás de armas, no entanto não quis entrar em detalhes acerca da alegação. Sobre os cartuchos deflagrados ele não se pronunciou.
Por não possuir autorização legal para a posse das armas e munições, José foi encaminhado até a delegacia, onde ficará à disposição da Justiça.
Após a constatação, o Serviço de Inteligência da Polícia Civil permanecerá investigando o caso para descobrir como funciona o mercado negro de comercialização de armas na Zona da Mata.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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