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sexta-feira, 2 de março de 2012

Operação “Limpeza” é deflagrada em Rolim de Moura

Empresa do município é acusada de fraudar documentos para vencer licitação.

O dia 1º de Março iniciou em Rolim de Moura com a deflagração da “Operação Limpeza”, realizada pela Polícia Civil, por meio do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), para investigar possíveis irregularidades na contratação emergencial de Serviços de Limpeza Hospitalar. Cerca de 30 policiais estiveram envolvidos na ação, cumprindo mandados de busca e apreensão em Rolim de Moura e também em Porto Velho.
A prefeitura de Rolim de Moura foi um dos alvos de investigação, tendo sob inquérito a secretaria Municipal de Fazenda, responsável em emitir o alvará. Por volta das 6h, o secretário Municipal de Fazenda, Marcelo Franskoviak, chegou à prefeitura acompanhado de policiais civis e dos delegados Thiago e Ricardo, onde prestou esclarecimentos acerca dos procedimentos para liberação de alvará dentro do município.
Dois grupos de atuação da Polícia permaneceram no Executivo Municipal por cerca de duas horas, atrasando o horário comum de expediente em uma hora, que resultou em dezenas de pessoas aguardando o término da operação. Os agentes deixaram o Órgão levando documentos e um CPU para análise.
Segundo o delegado de Polícia Dr. Ricardo Rodrigues, secretário de Estado da Saúde de Rondônia, que esteve em Rolim de Moura acompanhando as investigações, seis endereços foram alvos de investigação, entre eles a empresa Araúna Construções Ltda – EPP, acusada de apresentar um documento falso para se beneficiar na contratação. “Os mandados foram cumpridos para a apreensão de documentos e computadores em busca de comprovar a materialidade dos crimes em apuração”, declarou, relacionando-se à empresa que com documento falso participou da Contratação Emergencial, sem constar a devida capacidade sanitária atestada pelo Órgão competente para tanto. O contrato renderia mais de R$ 1 milhão à empresa Araúna Construções.
A proprietária da Araúna Construções, Joana Cândido, não foi encontrada para prestar esclarecimentos. Diversos documentos foram confiscados para averiguação, além de três CPU’s, apreendidos nos endereços visitados.
A Polícia prosseguirá com as investigações, e segundo Dr. Ricardo, prisões não foram descartadas. Crimes de Falsificação de Documento Público; uso de documento falso; formação de quadrilha e usurpação de Função Pública estão sendo investigados.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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