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sexta-feira, 9 de março de 2012

Servidores da Educação realizam manifestação em Praça

Com faixas de protestos, os servidores estaduais da Educação de Rolim de Moura se reuniram na manhã de ontem (08) na Praça Municipal Durvalino Joaquim de Oliveira, antiga Praça dos Imigrantes, para debater as atuais condições de trabalho da categoria. A Regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia – SINTERO de Rolim de Moura abrange dez municípios, tendo 95% de adesão à greve.
De acordo com a diretora Regional do SINTERO, Elenita Almeida, na Capital da Zona da Mata cerca de 300 pessoas participam diariamente do movimento grevista, que paralisou a educação na Rede Estadual de Ensino do município em 100%. “O foco é permanecer com o movimento grevista até que as pautas sejam atendidas pelo Governo. É importante que a comunidade saiba que a paralisação tem o seu valor, porque hoje a educação é a base de tudo num contexto social e sem condições dignas de trabalho, não há forma de educar”, declarou.
Segundo a Regional do SINTERO, das 11 escolas de Rolim de Moura nenhuma está em funcionamento. Entre as reivindicações, eles pedem 15% de reajuste salarial, enquadramento do Plano de Carreira, auxílio saúde aos aposentados e vale transporte para todos os servidores.
Para o professor Domingos de Araújo, que há 27 anos se dedica ao ensino, a batalha por melhorias na educação não significa uma busca de qualidade aos servidores, mas para a própria comunidade escolar. Segundo ele, seria ainda mais importante se os pais dos alunos também contribuíssem com a mobilização. “Hoje alcançamos duas semanas de greve e não se vê pais preocupados com a situação. Ao sairmos às ruas a gente tem buscado contribuir com a Educação, para que os alunos tenham um ensino qualitativo e saiam realmente preparados para enfrentar o futuro”, declarou.
A insatisfação da categoria era evidente durante a manifestação e conforme divulgaram a greve não tem prazo para ser encerrado na Zona da Mata. Enquanto os profissionais se mantém organizados no interior, outros estão na Capital para acompanhar as negociações. O governo já ofereceu uma reposição salarial de 6,5%, e mais 20% nas gratificações, no entanto a proposta foi recusada.
A Categoria se mantém na expectativa de que nos próximos dias os alunos da Rede Estadual de Ensino e os pais, possam contribuir com o movimento, visando o término das negociações para que as aulas sejam retomadas.
Fabiana Cortez

1 comentários:

José de Arimatéa dos Santos disse...

O caos na educação é fato notório e necessita urgente de um posicionamento por parte do governo para resolver de vez esse problema já que na campanha eleitoral sempre a educação é prioridade. Ganha-se a eleição as prioridades são os arranjos políticos e outras prioridades.
Os trabalhadores em educação lutam simplesmente pela dignidade e melhores condições salariais e profissionais. Que o governo resolva de vez essa paralisação ao negociar com o SINTERO e assim a normalidade das aulas nas escolas retomadas. Que assim seja... Espero!

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