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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Moradores terão que pagar taxa de recolhimento de Lixo em Vilhena


(Por Fabiana Cortez)

Com o termino do prazo de quatro anos para as cidades brasileiras adequarem sua gestão do lixo às regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), através de uma Lei sancionada em agosto de 2010, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Vilhena anunciou em coletiva de imprensa que a população deve se preparar para pagar mais uma taxa de serviço público, desta vez destinada ao recolhimento do lixo.
O anúncio foi realizado através do diretor adjunto do SAAE, Guilherme Naré, que explicou que a cobrança é permitida por lei e definida por meio de um cálculo dos gastos realizados para a execução do serviço, considerando-se entre os itens, a contratação de funcionários, locação de veículos para o transporte dos resíduos sólidos até o Aterro Sanitário e o combustível.
A reunião com a imprensa foi acompanhada pelo promotor de justiça Pablo Viscardi, que admitiu a legalidade da cobrança da taxa. Ele ainda foi de acordo com a tabela de aplicação das taxas, que terão valores de cobrança distintos conforme a disposição estrutural do imóvel.
O SAAE informou que as adequações foram necessárias para reduzir o custo operacional que o Órgão terá para cumprir com as normas da Lei Ambiental acerca da destinação dos lixos sólidos, em que os gastos mensais serão de aproximadamente R$600 mil.
A LEI
Sancionada em 2 de agosto de 2010, a Política de Resíduos Sólido determina ações como a extinção dos lixões do país, além da implantação da reciclagem, aplicação de compostagem, tratamento do lixo e coleta seletiva nos municípios.
Pela lei, a partir do ultimo domingo (03), as prefeituras com lixo a céu aberto podem responder por crime ambiental, com aplicação de multas de até R$ 50 milhões, além do risco de não receberem mais verbas do governo federal.
De acordo com o Governo Federal, pelo menos 60% dos municípios brasileiros não conseguiram se adequar dentro do prazo estipulado, ainda assim, o governo decidiu não prorrogá-lo, alegando que todos tiveram tempo suficiente para realizar as adaptações.

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